quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

LITURGIA DIÁRIA

Santo do dia: São João de Brito, presbítero e mártirCor litúrgica: verde
Evangelho de hoje: São Marcos 6, 1-6
Primeira leitura: Hebreus 12, 4-7.11-15
Leitura da carta aos Hebreus:
Irmãos, 4vós ainda não resististes até o sangue na vossa luta contra o pecado, 5e já esquecestes as palavras de encorajamento que vos foram dirigidas como a filhos: “Meu filho, não desprezes a educação do Senhor, não desanimes quando ele te repreende; 6pois o Senhor corrige a quem ele ama e castiga a quem aceita como filho”. 7É para a vossa educação que sofreis, e é como filhos que Deus vos trata. Pois qual é o filho a quem o pai não corrige? 11No momento mesmo, nenhuma correção parece alegrar, mas causa dor. Depois, porém, produz um fruto de paz e de justiça para aqueles que nela foram exercitados. 12Portanto, “firmai as mãos cansadas e os joelhos enfraquecidos; 13acertai os passos dos vossos pés”, para que não se extravie o que é manco, mas antes seja curado. 14Procurai a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor; 15cuidai para que ninguém abandone a graça de Deus. Que nenhuma raiz venenosa cresça no meio de vós, tumultuando e contaminando a comunidade.

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
Salmo 102 (103)
— Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e todo o meu ser, seu santo nome! Bendize, ó minha alma, ao Senhor, não te esqueças de nenhum de seus favores!

R: O amor do Senhor por quem o respeita é de sempre e para sempre.

— Como um pai se compadece de seus filhos, o Senhor tem compaixão dos que o temem. Porque sabe de que barro somos feitos, e se lembra de que apenas somos pó.

R: O amor do Senhor por quem o respeita é de sempre e para sempre.

— Mas o amor do Senhor Deus por quem o teme é de sempre e perdura para sempre; e também sua justiça se estende por gerações até os filhos de seus filhos, aos que guardam fielmente sua Aliança.

R: O amor do Senhor por quem o respeita é de sempre e para sempre.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 6, 1-6

-Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Minhas ovelhas escutam minha voz; eu as conheço e elas me seguem (Jo 10, 27)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos:
Naquele tempo, 1Jesus foi a Nazaré, sua terra, e seus discípulos o acompanharam. 2Quando chegou o sábado, começou a ensinar na sinagoga. Muitos que o escutavam ficavam admirados e diziam: “De onde recebeu ele tudo isto? Como conseguiu tanta sabedoria? E esses grandes milagres que são realizados por suas mãos? 3Este homem não é o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, de Joset, de Judas e de Simão? Suas irmãs não moram aqui conosco?” E ficaram escandalizados por causa dele. 4Jesus lhes dizia: “Um profeta só não é estimado em sua pátria, entre seus parentes e familiares”. 5E ali não pôde fazer milagre algum. Apenas curou alguns doentes, impondo-lhes as mãos. 6E admirou-se com a falta de fé deles. Jesus percorria os povoados das redondezas, ensinando.
— Palavra da Salvação
— Glória a vós, Senhor
Comentário do dia por São João Paulo II (1920-2005), Papa
Encíclica «Laborem exercens», § 26

«Não é Ele o carpinteiro?»
Esta verdade, segundo a qual o homem mediante o trabalho participa na obra do próprio Deus, seu Criador, foi particularmente posta em relevo por Jesus Cristo, aquele Jesus com Quem muitos dos seus primeiros ouvintes em Nazaré «ficavam admirados e exclamavam: “Donde lhe veio tudo isso? E que sabedoria é essa que lhe foi dada? […] Porventura não é este o carpinteiro?”» (Mc 6,2-3)
Com efeito, Jesus não só proclamava, mas sobretudo punha em prática com as obras o Evangelho que lhe tinha sido confiado, a palavra da Sabedoria eterna. Por esta razão, tratava-se verdadeiramente do «evangelho do trabalho», pois Aquele que o proclamava era Ele próprio homem do trabalho, do trabalho artesanal como José de Nazaré. E, ainda que não encontremos nas suas palavras o preceito especial de trabalhar — antes encontramos, uma vez, a proibição de se preocupar de uma maneira excessiva com o trabalho e com os meios para viver (Mt 6, 25-34) — contudo, ao mesmo tempo, a eloquência da vida de Cristo é inequívoca: Ele pertence ao mundo do trabalho e tem apreço e respeito pelo trabalho humano; pode-se mesmo dizer mais: Ele encara com amor este trabalho, bem como as suas diversas expressões, vendo em cada uma delas uma linha particular da semelhança do homem com Deus, Criador e Pai.
Pois não foi Ele que disse: «Meu Pai é o agricultor» (Jo 15,1) […]? O próprio Jesus, nas suas parábolas sobre o Reino de Deus, refere-Se constantemente ao trabalho humano: ao trabalho do pastor, do agricultor, do médico, do semeador, do amo, do servo, do feitor, do pescador, do comerciante e do operário; fala também das diversas actividades das mulheres; e apresenta o apostolado sob a imagem do trabalho braçal dos ceifeiros ou dos pescadores. […] [É este] o grande, se bem que discreto, evangelho do trabalho que encontramos na vida de Cristo, nas suas parábolas e em «tudo quanto Jesus foi fazendo e ensinando» (Act 1,1)

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