Santo do dia: São Cirilo de Jerusalém, Bispo e Doutor da Igreja; São Bráulio, Bispo
Cor litúrgica: roxo
Cor litúrgica: roxo
LITURGIA DO DIA
Primeira leitura: Isaías 49, 8-15
Leitura do livro do profeta Isaías:
Leitura do livro do profeta Isaías:
8Isto diz o Senhor: “Eu atendo teus pedidos com favores e te ajudo na obra de salvação; preservei-te para seres elo de aliança entre os povos, para restaurar a terra, para distribuir a herança dispersa; 9para dizer aos que estão presos: ‘Saí!’ e aos que estão nas trevas: ‘Mostrai-vos’. E todos se alimentam pelas estradas e até nas colinas estéreis se abastecem; 10não sentem fome nem sede, não os castiga nem o calor nem o sol, porque o seu protetor toma conta deles e os conduz às fontes d’água. 11Farei de todos os montes uma estrada e os meus caminhos serão nivelados. 12Eis que estão vindo de longe, uns chegam do Norte e do lado do mar, e outros, da terra de Sinim”. 13Louvai, ó céus, alegra-te, terra; montanhas, fazei ressoar o louvor, porque o Senhor consola o seu povo e se compadece dos pobres. 14Disse Sião: “O Senhor abandonou-me, o Senhor esqueceu-se de mim!” 15Acaso pode a mulher esquecer-se do filho pequeno, a ponto de não ter pena do fruto de seu ventre? Se ela se esquecer, eu, porém, não me esquecerei de ti.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
Salmo 144 (145)
— Misericórdia e piedade é o Senhor, ele é amor, é paciência, é compaixão. O Senhor é muito bom para com todos, sua ternura abraça toda criatura.
R: Misericórdia e piedade é o Senhor.
— O Senhor é amor fiel em sua palavra, é santidade em toda obra que ele faz. Ele sustenta todo aquele que vacila e levanta todo aquele que tombou.
R: Misericórdia e piedade é o Senhor.
— É justo o Senhor em seus caminhos, é santo em toda obra que ele faz. Ele está perto da pessoa que o invoca, de todo aquele que o invoca lealmente.
R: Misericórdia e piedade é o Senhor.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 5, 17-30
- Jesus Cristo, sois bendito, sois o ungido de Deus Pai!
- Eu sou a ressurreição, eu sou a vida; quem cre em mim, ainda que morra, viverá (Jo 11, 25s)
- Eu sou a ressurreição, eu sou a vida; quem cre em mim, ainda que morra, viverá (Jo 11, 25s)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:
Naquele tempo, 17Jesus respondeu aos judeus: “Meu Pai trabalha sempre, portanto também eu trabalho”. 18Então, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque, além de violar o sábado, chamava Deus o seu Pai, fazendo-se, assim, igual a Deus. 19Tomando a palavra, Jesus disse aos judeus: “Em verdade, em verdade vos digo, o Filho não pode fazer nada por si mesmo; ele faz apenas o que vê o Pai fazer. O que o Pai faz, o Filho o faz também. 20O Pai ama o Filho e lhe mostra tudo o que ele mesmo faz. E lhe mostrará obras maiores ainda, de modo que ficareis admirados. 21Assim como o Pai ressuscita os mortos e lhes dá a vida, o Filho também dá a vida a quem ele quer. 22De fato, o Pai não julga ninguém, mas ele deu ao Filho o poder de julgar, 23para que todos honrem o Filho, assim como honram o Pai. Quem não honra o Filho, também não honra o Pai que o enviou. 24Em verdade, em verdade, eu vos digo, quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, possui a vida eterna. Não será condenado, pois já passou da morte para a vida. 25Em verdade, em verdade, eu vos digo: está chegando a hora, e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus e os que a ouvirem viverão. 26Porque, assim como o Pai possui a vida em si mesmo, do mesmo modo concedeu ao Filho possuir a vida em si mesmo. 27Além disso, deu-lhe o poder de julgar, pois ele é o Filho do Homem. 28Não fiqueis admirados com isso, porque vai chegar a hora em que todos os que estão nos túmulos ouvirão a voz do Filho e sairão: 29aqueles que fizeram o bem, ressuscitarão para a vida; e aqueles que praticaram o mal, para a condenação. 30Eu não posso fazer nada por mim mesmo. Eu julgo conforme o que escuto, e meu julgamento é justo, porque não procuro fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.
— Palavra da Salvação
— Glória a vós, Senhor
— Glória a vós, Senhor
Comentário do dia por Beato John Henry Newman (1801-1890), teólogo, fundador do Oratório em Inglaterra
Sermão «Cristo manifestado em Memória», PPS t. 4, nº 17
Sermão «Cristo manifestado em Memória», PPS t. 4, nº 17
«Meu Pai trabalha intensamente e Eu também trabalho em todo o tempo»
Se observarmos o comportamento do Salvador durante a sua vida mortal, vemos que ocultava propositadamente o conhecimento da sua identidade de Filho de Deus e que, no entanto, ao mesmo tempo a revelava. Aparentemente queria que a apreciássemos, mas não naquela altura – como se as suas palavras devessem permanecer válidas desde logo, mas também devessem esperar um certo tempo para serem esclarecidas; como se devessem esperar a sua vinda, que traria à luz, a um tempo, Cristo e as suas palavras. […] Ele estava entre os seus discípulos «como aquele que serve» (Lc 22,27). Aparentemente, foi só depois da sua ressurreição, e especialmente depois da sua ascensão, quando o Espírito Santo desceu, que os apóstolos entenderam quem era Aquele que tinha estado com eles. […]
Muitas vezes, tanto na Escritura como no mundo, não nos apercebemos da presença de Deus no próprio instante em que ela está em nós; só mais tarde, quando olhamos para trás, reconhecemos o que aconteceu anteriormente. […] Que providência maravilhosa, que se faz de forma tão silenciosa apesar de ser tão eficaz, tão constante, e sobretudo tão infalível! É isto que é completamente desconcertante para o poder de Satanás, que é incapaz de identificar a mão de Deus no desenrolar dos acontecimentos […]; os seus múltiplos recursos são inúteis diante do silêncio majestoso e sereno, a calma imperturbável e santa que reina na providência de Deus. […]
A mão de Deus vela constantemente pelos seus e condu-los por um caminho que eles não conhecem. Eles apenas podem crer; o que não conseguem ver agora, vê-lo-ão depois. E, por esta fé, colaboram com as intenções de Deus.
Muitas vezes, tanto na Escritura como no mundo, não nos apercebemos da presença de Deus no próprio instante em que ela está em nós; só mais tarde, quando olhamos para trás, reconhecemos o que aconteceu anteriormente. […] Que providência maravilhosa, que se faz de forma tão silenciosa apesar de ser tão eficaz, tão constante, e sobretudo tão infalível! É isto que é completamente desconcertante para o poder de Satanás, que é incapaz de identificar a mão de Deus no desenrolar dos acontecimentos […]; os seus múltiplos recursos são inúteis diante do silêncio majestoso e sereno, a calma imperturbável e santa que reina na providência de Deus. […]
A mão de Deus vela constantemente pelos seus e condu-los por um caminho que eles não conhecem. Eles apenas podem crer; o que não conseguem ver agora, vê-lo-ão depois. E, por esta fé, colaboram com as intenções de Deus.
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