quarta-feira, 29 de março de 2017

SÃO JOÃO PAULO II: O PAPA DOS JOVENS


São João Paulo II nasceu no dia 18 de Maio de 1920, em Wadowice, na Polônia. Foi batizado com o nome de Karol Wojtyła, veio a falecer no dia 2 de abril de 2005, aos 84 anos de idade.
Sua canonização deu-se dia 27 de Abril de 2014, dia em que foi comemorada a festa da Divina Misericórdia, estabelecida por João Paulo II.

O bem-aventurado João Paulo II é chamado o patrono das Jornadas Mundiais da Juventude, o papa dos jovens, ou ainda, o papa jovem. De fato, realizou grandes obras pela difusão do Evangelho. Mas o que ele tinha em mente? Quais foram suas principais motivações?
Ao inaugurar seu pontificado, João Paulo II (Karol Józef Wojtyła) disse aos jovens na Praça São Pedro:
 “Vocês são a esperança da Igreja e do mundo. Vocês são a minha esperança.”
 E isso foi apenas o começo…


Sobre a juventude João Paulo II nos diz: “A juventude não é apenas um período da vida […], mas uma qualidade de alma que se caracteriza precisamente por um idealismo que se abre para o amanhã.” O jovem busca a Deus, busca o sentido da vida, busca respostas definitivas, assim como o jovem do evangelho (Mt 19, 16-22).


João Paulo II diz que a luta do jovem é profunda e essencialmente pessoal. A juventude, para ele, é o período da personalização da vida humana. Desse modo, o jovem será capaz de se doar, fazer da sua vida um dom, um amor gratuito para com o próximo. É a partir disso que nascem as diversas vocações. Ele testemunha: “Quando jovem sacerdote aprendi a amar o amor humano.” Entendia que é a vocação para o amor que nos move para o “belo amor”. Os jovens desejam do fundo do coração esse “belo amor,” um amor que seja puro e lindo. Na busca desse amor se machucam, mas sabem que somente Deus pode conceder-lhes um amor assim. Por tal motivo, os jovens têm disposição para seguir a Cristo, independente dos sacrifícios que isso possa implicar.


Em suas viagens, o bem-aventurado sempre procurou os jovens; e os jovens, por sua vez, procuraram o papa. Mas, na verdade, essa busca é pelo próprio Cristo; e esperam encontra-lo na pessoa do papa, afirmou João Paulo II. É o Cristo que sabe o que há em cada homem, em cada jovem; é Ele quem pode dar as verdadeiras respostas às inquietações juvenis, mesmo que estas sejam exigentes. Os jovens não evitam as respostas exigentes, antes, esperam por elas.

O próprio João Paulo II nos informa: “Ninguém inventou os Dias Mundiais da Juventude. Foram os próprios jovens que os criaram.” Para ele, tais dias (DNJs) e tais encontros (JMJs) estão se tornando uma necessidade dos jovens em todos os lugares do mundo. Assegura ainda que as Jornadas Mundiais da Juventude se tornaram um fascinante testemunho dos jovens para si mesmos, um poderoso meio de evangelização.



João Paulo II garante que há nos jovens muita criatividade e um imenso potencial para o bem. Tal era sua convicção a ponto de afirmar: “De modo algum é mais importante aquilo que vou dizer-lhes: importante é o que vocês me dirão. Talvez não possam dizer isso com palavras, mas conseguem dizê-lo com a sua presença, com o seu canto, quem sabe também através de sua dança, por meio de suas apresentações, enfim, com seu entusiasmo.” E continua: “Nós precisamos do entusiasmo dos jovens. Temos necessidade da alegria de viver que os jovens têm.” “Não é verdade que é o Papa a conduzir os jovens de um canto para outro do globo terrestre. São eles que o conduzem. […], eles exortam-no a ser jovem, não lhe permitindo esquecer sua esperança, sua descoberta da juventude e da grande importância que ela tem para a vida de cada ser humano.”

“Jovens de todos os continentes, não tenhais medo de ser os santos do novo milênio! Sede contemplativos e amantes da oração, coerentes com a vossa fé e generosos no serviço aos irmãos, membros vivos da Igreja e artífices de paz.” (Mensagem do papa João Paulo II por ocasião da XV JMJ realizada em Roma no ano 2000).
(As demais citações se referem ao livro-entrevista Cruzando o limiar da esperança, por João Paulo II a Vittorio Messori).

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