CREIO!
CREIO EM DEUS
DEUS PAI
PAI TODO PODEROSO
Qual é o significado da omnipotência de Deus?
Se é todo poderoso porque não segura na mão do malvado?
Deus é um Pai todo poderoso, por isso respeita as escolhas dos próprios filhos, esperando convertê-los, e sabe tirar o bem do mal. O verdadeiro Deus é infinitamente rico, mas rico de amor; infinitamente livre, mas livre para amar; infinitamente poderoso, mas todo-poderoso na misericórdia. O Significado da omnipotência de Deus é bem expressa na manjedoura de Belém, na oficina do carpinteiro de Nazaré, na cruz do Calvário... Jesus revela-nos que o “poder de Deus” é o contrário do “poder do homem”. Deus é amor e a sua omnipotência é o poder do amor. É esta a sua definição, a Sua natureza. (Rey-Mermet, Credere/1 EDB)
CRIADOR DO CÉU E DA TERRA
CREIO EM JESUS CRISTO
Os escritos no Novo Testamento apresentam Jesus como “o Cristo”. A palavra “Cristo”, tantas vezes é apresentada logo a seguir à palavra “Jesus” - Jesus Cristo - , porém “Cristo” não é um segundo nome de Jesus. “Cristo” indica uma função que Jesus assumiu na história da Salvação.
“Cristo” é a tradução grega do adjectivo aramaico “messias”, isto é “ungido”. No Antigo Testamento os profetas, os sacerdotes e, sobretudo, os reis eram consagrados com óleo. Esses tornam-se “messias” e sobre eles eram apontadas as esperanças do Povo. Através dos séculos foi-se intensificando a expectativa do Messias por excelência, Aquele que, ungido pelo Espírito Santo, tornar-se-ia Redentor, o libertador também político. Nos tempos de Jesus esta expectativa estava muito viva. Jesus aceitou ser chamado “Cristo”, mas não conforme a mentalidade popular. Ele será o Messias pobre, perseguido, que morre na cruz (Boletim ecce nº 95).
CREIO NO FILHO UNIGÊNITO DE DEUS
Também nos foi dada a fé que nasce e se desenvolve com a assídua escuta da Palavra e com as graças do Espírito Santo nos nossos corações. Para nós foi escrito no Evangelho: “Deus amou tanto o mundo que deu o seu Filho unigénito, para que todo aquele que acredita n’Ele não morra, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16; cf 1 Jo 4,9-10)
FOI CONCEBIDO PELO ESPÍRITO SANTO
Os evangelhos da Infância ligam o nascimento de Jesus à intervenção extraordinária do Espírito Santo, que substitui a acção do homem: O Espírito Santo descerá sobre ti, sobre ti estenderá a sua sombra o poder do Altíssimo…”, disse Anjo da Anunciação a Maria (Lc 1,35)… Em Maria aconteceu a união hipostática do Filho de Deus com a natureza humana… (cf Ecce 98)
NASCEU DA VIRGEM MARIA
Aquela que introduziu na humanidade o Filho eterno de Deus não poderá nunca ser separada d’Aquele que se encontra no centro do desígnio divino concretizado na história… Ela é o caminho que conduz a Cristo: de facto, aquela que “ao anúncio do anjo acolheu no coração e no corpo o Verbo de Deus” (LG 53), nos mostra como acolher na nossa existência o Filho descido do céu, educando-nos a fazer de Jesus o centro e a “lei” da nossa existência…
A dignidade fundamental de Maria é aquela de “Mãe do Filho”, que vem expressa na doutrina e no culto cristão com o título de “Mãe do Filho”. Trata-se dum título surpreendente, que manifesta a humildade do Filho Unigénito de Deus na sua Encarnação e, em ligação com esta, o sublime privilégio concedido à criatura chamada a gerá-l’O na carne (João Paulo II)
NASCEU DA VIRGEM MARIA,
PADECEU SOB PONCIO PILATOS
Entre estes dois personagens há uma palavra que os separa e os une: padeceu. De Maria o nascimento, de Pilatos a morte; entre o nascimento e a morte, mais de trinta anos que o credo parece resumir numa só palavra: padeceu. De facto o nome de Maria que lembra a Encarnação de Deus, não nos recorda que a paixão começou no presépio? Jesus “apesar de ser de condição divina não reivindicou o direito de ser equiparado a Deus, mas despojou-se a Si mesmo tomando a condição de servo, tornando-se semelhante aos homens” (Fil 2,6-7). E semelhante aos mais pequenos, aos mais pobres, colocado ao canto de uma estrada em Belém, deportado para longe de Nazaré… O nome de Maria lembra esta paixão desde a infância, como aquele de Pilatos lembra a paixão da morte. Toda a vida de Cristo é uma subida até Jerusalém, até ao Calvário (Rey-Mermet - A fé explicada aos jovens e adultos)
FOI CRUCIFICADO
Porque é que Jesus se deixou matar na cruz? S. Paulo é quem nos dá a resposta: Cristo resgatou-nos da maldição da Lei, ao fazer-se maldição por nós, pois está escrito: Maldito seja todo aquele que é suspenso no madeiro. Isto, para que a bênção de Abraão chegasse até aos gentios, em Cristo Jesus, para recebermos a promessa do Espírito, por meio da fé (Gal 3,13-14). Peçamos fé para compreender melhor o mistério da crucifixão; rezemos para que o escândalo da cruz se transforme em nascente de salvação para todos os povos e torrente de novas vocações para o anúncio do Evangelho.
MORREU SEGUNDO AS ESCRITURAS
FOI MORTO E SEPULTADO
Cristo morreu e foi sepultado (1 Cor 15,4-5). É importante afirmar que Jesus foi sepultado. A sepultura diz, antes de tudo, que Jesus foi um verdadeiro homem, um homem de carne e osso, um ser verdadeiramente “incarnado”, e que morreu verdadeiramente. Sendo sepultado Jesus compartilha totalmente a condição humana, “experimentando a morte” (Heb 2,9) e também o sepulcro.
DESCEU À MANSÃO DOS MORTOS
RESSUSCITOU AO TERCEIRO DIA
SUBIU AOS CÉUS
Eu subo para o meu Pai e vosso Pai (Jo 20,17).
A Ascensão foi a etapa final da vida terrena do Filho de Deus feito homem. Ele subiu para o Pai, donde tinha vindo. A partir daquele momento, com o seu corpo ressuscitado, entrou definitivamente no mundo de Deus e tornou-se “O vivente”, o dador de todo o bem, o único mediador entre o Céu e a terra. A Ascensão não foi, portanto, um simples episódio da vida de Jesus, foi a meta definitiva do seu caminho e da sua doação como Messias, e indica também o destino final a que somos chamados. Para Jesus elevado ao Pai, deixaram de existir os limites do espaço e do tempo, Ele passou a poder ficar em perfeita comunhão com as pessoas de todos os tempos e lugares, e a oferecer a plenitude de Deus a quantos acreditam n’Ele.
SENTADO À DIREITA DO PAI
Quando afirmamos que Cristo como Senhor está “sentado à direita do Pai”, afirmamos a nossa fé que, apesar do pecado humano e de todas as suas consequências, Deus é e será vitorioso sobre todas as forças do mal e sobre a própria morte. Por fim todos os poderes e todos os chefes do mundo serão submetidos à sua soberania (cf Mt 20,20ss). O Senhor Jesus, exaltado pelo Pai, actua no mundo, também fora da Igreja, por amor do seu Reino. Isto ampara e reforça a nossa confiança no desenvolver a tarefa missionária da Igreja de anunciar a soberania de Cristo a todo o mundo… Os cristãos proclamam que as forças da morte e do mal foram vencidas e que Cristo agora reina com o Pai (CEC, Confessare una sola fede,180.183,EDB).
PARA JULGAR OS VIVOS E OS MORTOS
Todos devemos comparecer diante do tribunal de Cristo, cada um para receber a recompensa das obras realizadas enquanto estava no corpo, tanto no bem como no mal (2 Cor 5,10). É o juízo definitivo, que para as pessoas singulares acontece ao terminar a vida terrena (Juízo particular) e para o género humano, no seu conjunto, no fim da história (Juízo universal).
A vida para além da morte não é indiferenciada, mas é feliz para os justos e infeliz para os malvados. Isso é bem expresso na Bíblia (Lc 16,19-31; 2 Cor 5,6-8; Lc 23,43)
CREIO NA REMISSÃO DOS PECADOS
CREIO NA RESSURREIÇÃO DA CARNE
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